Barba Azul
by Arthur Ransome
2020-07-17 09:42:44
Do que me adianta o ouro, jóias, do que me adianta este castelo imponente, se não há ninguém para compartilhar minha felicidade e meus presentes? Que solidão! Que solidão! - a voz de Barba Azul ecoava pelos imensos salões de seu castelo. Trist...
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Do que me adianta o ouro, jóias, do que me adianta este castelo imponente, se não há ninguém para compartilhar minha felicidade e meus presentes? Que solidão! Que solidão! - a voz de Barba Azul ecoava pelos imensos salões de seu castelo. Triste e magoado, ele se debruçou na janela a contemplar a cidade lá embaixo- Por seis vezes tentei encontrar a felicidade ao lado de uma companheira, e por seis vezes me frustrei, que tristeza! Nenhuma mulher parece ser digna de confiança, todas mentem, não valem no dedo uma aliança. Haverá nesta cidade alguma moça que não irá me desapontar? Haverá na cidade uma bela e inocente moça que irá trazer alegria ao meu solitário lar? Não sei, preciso sair e procurar. Paródia do clássico O Barba Azul, do escritor francês Charles Perrault.
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